31 de janeiro de 2008
diz o Paulo de Carvalho:
"E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi."
a partir de hoje fechamos as portas, as janelas e pusemos ainda um telhado novo... a nova vida que hoje começa vai ter uma nova força... a força que vem, agora, do "R" de "revolta", mas que depois virá do "R" de "Rita"...
(hoje comprei uma bilhete para "lado-nenhum"... por isso, se perguntarem por mim, digam que não estou...)
30 de janeiro de 2008
A luz da minha janela...
29 de janeiro de 2008
Os meus companheiros...

hoje, ganhou um novo lugar em cima da "máquina de café" cá do sítio (não é bem uma máquina de café, é um computador lentinho que está ali encontado a um canto... antes de estar arranjado, só servia mesmo para tirar cafés!!). Está muito mais bonita (apesar de ter um vaso cor-de-rosa... enfim! :P)
Pouco tempo depois de cá estar, pediram-me para comprar outra plantinha... e lá fui eu, qual moça dos recados (aqui sou pau pa toda a colher!)... e, eis que arranjei mais uma companhia!

27 de janeiro de 2008

24 de janeiro de 2008

23 de janeiro de 2008
A raíz da pele

os gritos, as emoções,
os desesperos, os medos,
a raiva, o ódio, a perfídia,
os sonhos, as frustrações,
as cicatrizes das feridas
que a vida em mim foi abrindo,
os mistérios, os segredos.
Guardo na raíz da pele
a verdade do que sou.
Deixo que à flor da pele
emerja a máscara, o sorriso,
o jogo do gato-e-rato
onde, estando, nunca estou.
(Guilherme de Melo in Tantas mãos, a mesma primavera...)
...a alegria é absorvida para dentro do coração triste de palhaço feliz por fora...*
22 de janeiro de 2008

Acordei com música na cabeça...

20 de janeiro de 2008
18 de janeiro de 2008
Porque as minhas manhãs sabem a sorrisos! :)

15 de janeiro de 2008
"um dia" parece longe... desculpa Sr. Pessoa, mas vou começar já hoje...
(a minha avó trazia sempre no bolso do avental umas pedrinhas que encontrava enquanto cavava terra no quintal... e vinha com elas na mão, como se de um tesouro se tratasse - e era um grande tesouro! - essas pedras guardo-as todas todas! há as lisas, as mais redondas, as irregulares... de todas as formas e feitios... a neta ficou a adorar as pedras-da-terra que a avó, feliz, encontrava... e essas ajudaram a construir o seu castelo do coração...)
14 de janeiro de 2008

Agora vejo-te assim, menino-gaivota... olhando os céus que antes cruzavas insistentemente... aqueles céus que sempre ansiaste (e que, aqui para nós, nunca coonseguiste alcançar... não daquela forma, não com aqueles voos...)
Não tinha saudades tuas... não! queria apenas ver de perto a forma como repousaste o teu caminho... finalmente o chão! finalmente as asas arrumadas em voos mais perfeitos e originais (é estranho dito assim, mas foi isto que senti quando te vi pousado a mirar o céu....)
Muita coisa mudou desde os tempos dos voos sem fim (da tua parte...). Mas não temos saudades. Mudou e ainda bem! E o orgulho que sinto nos teus voos são, agora, diferentes... é um orgulho racional e feliz... um orgulho carinhoso... :) muito melhor do que as "palmadinhas nas costas" que encobriam os voos "menos claros"...
Agora, também eu voo e canto.... canto e voo... (e essas mudanças também são das boas!)
O que não mudou? os sitios para onde nos encaminhamos, a tua dislexia e a minha dispraxia, a nossa forma escura de vestir, os sonhos estranhos que temos... e a amizade forte que nos une... agora clara, transparente, mais bonita e saudável... porque ser feliz parte das nossas asas e dos nossos voos... ninguém pode ser feliz por ti, ninguém pode ser feliz por mim (e as tentativas de ser assim dão sempre para o torto!).
Agora, voa, "meu" menino-gaivota... (eu voo também.... não contigo, mas perto de ti....)
13 de janeiro de 2008

és uma mãe-animal... os teus filhos são só teus, dependem de ti e não gostas que ninguém fareje o teu espaço...
atacas com as tuas garras em direcção ao inimigo e tentas vencê-lo com a tua força...
e no fim, rasgas os céus de asas abertas, contemplando o mundo do alto... como se o mundo fosse tua posse e teu domínio...
és selvagem... agora, não te deixes domar... (o naturalmente selvagem está, ainda que pouco, coberto pela razão...
12 de janeiro de 2008
Hojo eu digo (e eu tenho o coração ligado à boca!)

"Vai tartaruga, vai à tua vida..." (porque às vezes nos lançam ao mar mesmo desta forma... e não há remédio senão IR...)
Tartatugas, tartarugos, tartaruguinhas e tartarugonas: resta-nos "ir à nossa vida..." com "lipstick and trust" (como dizem os Costeau...) é "só" ir em frente... (um pé à frente do outro... quando dermos por nós estamos a andar!)
11 de janeiro de 2008
10 de janeiro de 2008
Para que fique claro...
não tem um nome.
9 de janeiro de 2008
Esqueçamos...

7 de janeiro de 2008
Tenho medo...
Sim, medo,
m-e-d-o, com todas as letras,
ME-DO (com todas as sílabas...)
de te perder, (nas esquinas da vida...)
de te cansares, de mim, (dos ombros, dos abraços...)
de partires, (para um qualquer lugar longe do coração...)
de me deixares (...)
de te desapaixonares (e de te apaixonares... por uns olhos menos "Inverno" que os meus... de te aqueceres com o calor e as flores de outros olhos...)
desiludires (com tudo... com nada... com o que devia importar... com o que se sentiu e não se disse... com a "incapacidade" de ver...)
De renunciares (que medo real!)
De não te ter, para sempre.
Medo, medo, medo."
Tenho medo das máscaras-sem-fim e tenho medo-por-mim (o amor é egoísta...)...
E tenho medo do escuro...
[poema de José Leonardo, adaptado "entre-parêntesis" por menina da lua]
3 de janeiro de 2008
Eu tenho...
1 de janeiro de 2008
Aqui...
(Sara Tavares - planeta sukri)