29 de maio de 2008

Yin e Yang



Conseguiremos ser assim?

28 de maio de 2008

amor de poças de água imundas...


chovem pingos grossos de tristeza... envio-os em pingos grossos de crueldade...
amamos desesperadamente e magoamos insistentemente logo a seguir...
que caia o amor em pingos grossos e fique estagnado em poças de água, imundas poças de água...
que se calque o amor das poças de água imundas, que voltará a espirrar pingos grossos para o mundo e para as roupas das pessoas...
que se lave o amor que espirrou nas nossas roupas... que se deteriore a roupa que tem impregnados os pingos grossos do amor das poças imundas...
que os pingos grossos de amor caiam novamente... grossos, húmidos e imundos... fétidos, cruéis e vis... humanos e, desesperadamente, deuses...
será um ciclo?

27 de maio de 2008

Chuva...



às vezes chove a chuva e chovem, também, outras coisas...

26 de maio de 2008

A nossa caixinha de Pandora...



Ontem abrimos a nossa caixinha de Pandora e fizemo-nos enroscar docemente em torno de um espiral que repousa, agora e 'para sempre', no meu dedo anelar da mão direita...

23 de maio de 2008

mimo...


o mimo é uma coisa estranha...
o mimo faz-nos bem...
o mimo põe-nos com cara de parvo...
o mimo é bom...
o mimo sabe bem e sente-se...
O meu mimo é O mimo...

21 de maio de 2008

"naturalmente mau"

às vezes o Homem é mesmo um ser "naturalmente" mau...
e quando digo "naturalmente" é um "naturalmente"-entre-aspas, um naturalmente de primeiro pensamento, de primeira instância, de primeiro voo...
e às vezes somos tão mauzinhos!
esta imagem sempre me intrigou.... e mais pelas leituras de hoje de manhã...
não se roubam voos para que as asas assentem sobre as nossas costas... não, pois não?



20 de maio de 2008

Namasté...


e pouco mais há a dizer...

16 de maio de 2008

Linhas vs. Cordas...





Não há linhas...


Mas há cordas... e das bambas...

14 de maio de 2008

Voa, livre e feliz...



Quando alguém que é "nosso" parte para outros lugares, outras terras, outros desafios, leva consigo uma parte daquilo que somos... e ainda bem! apesar de mais "vazios" (não é um vazio triste, é um vazio-preenchido de tudo o que somos por tudo o que vivemos... mais ou menos isto!) ficamos cheios de um cheio-tão-cheio de alegrias e de felicidade... se tu partes é porque tens de partir... é porque é esse o teu caminho, é porque é essa a tua missão... acredito que nada acontece por acaso (a senhora tinha razão quando dizia que "não há coincidências"... não há mesmo!)...


vais voltar sempre... e mesmo se, em alguns momentos, estiveres mais longe (em kilómetros, metros, decímetros e centímetros...) não estás "naquele lugar a que chamamos coração"... esse está sempre pertinho...





"poderão os km separar-nos dos nossos amigos? se queres ver RAE não estarás já lá?..."





a Deolinda, essa grande senhora diz, "ainda bem que Lisboa não é a cidade perfeita para nós" (sim, ainda bem que o Tejo é lilás e que os peixes não param de rir... mas ainda bem que temos sempre um cheiro a maresia e umas gaivotas a gritar que nos chamam para o nosso Lar...)





"Voa, livre e feliz..." - diz agora este meu lugar interior a que chamo coração...

12 de maio de 2008

Isto é o Amor...


"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor."
(sentido e escrito pela mão do Grande Poeta... transmitido pelo Amor...)
(eu costumo fazer corações daqueles com as mãos!!!)

11 de maio de 2008

Anda menina Rita! é agora...



Tira lá o pézinho da cadeira, que parece mal... Toca a andar!

Para a frente é que é Lisboa!
(Lisboa, como diz o povo... para a frente é que é caminho...)

9 de maio de 2008

:)

(Meg Ryan em "Cidade dos Anjos")
Sim!

8 de maio de 2008

pois é, pois é



(já passou.) (outras vezes, vai passando.) (outras, pode não passar.) (outras quero dar o salto.) (outras vou tentar.) (outras tento.) (outras faço.) (outras, nem por isso.) (gosto.) (gosto de ti.) (sempre.) (umas e outras vezes.) (gosto.) (vou fazer uma cópia da minha chave.) (podes entrar.)

6 de maio de 2008

corda bamba


"é ali que ela se encontra, a rapariga. mesmo no meio de uma corda bamba. semdesejos, sem pressas, sem decisões. está, apenas. de braços abertos para não cair nem ter necessidade de dar passos (nem para a frente, nem para tras). a rapariga sente-se razoavelmente bem, quem sabe uma sobrevivente. vive razoavelmente bem naquele sem cantinho de corda, sem passos para a frente ou para trás. nem sequer um salto... e que pequeno que é esse salto! e que bom que seria esse salto! e que bem que saberia uns braços apertados contra si (daqueles que não esmagam nunca.)! mas não. não. não não. (um dia vai substituir o 'não' pelo 'sim'. pode é ser tarde.
e a rapariga ali vai permanecendo... num conforto desconfortável... num acreditar desacreditado... (às vezes quer 'ser' diferente, mas não sabe como... ou não tem forças...)"

5 de maio de 2008

Confusões...

Confusões de uma cabeça que sonha mais do que devia...