31 de dezembro de 2008

Vou...


Vou-me embora.
mas vou porque tenho de ir. Não que eu queira, mas tem mesmo de ser.

Só para avisar, para quem quiser ouvir, que vou ter saudades.
Vou. Ponto.

23 de dezembro de 2008

Vou contar uma coisa...



Eu tenho uma coisa para contar. Tenho pois. E esta coisa tem de ser contada assim, bem devagarinho, em palavras sussurradas para ouvidos bem abertos.

Aconteceu. São 5 e nasceram no meu livro. Bem, não nasceram mesmo lá, porque, embora mágicas, acho que precisam sempre do calor do sol e do fresquinho da água. Mas adiante. Para mim, nasceram lá, sim senhor!

Pablo Neruda. 10 poemas de Amor e uma Canção Desesperada. E, claro está, mais 5 trevos de 4 folhas. Por um não-acaso (porque nada acontece por acaso) tiraste do caixote o livro que, agora nas minhas mãos, me bafeja de ti quando tu não estás presente. Que me fala do crepúsculo e que me lembra que "sorte" a minha em te ter assim, presente em mim e no meu livro, habitante de mim e semeador dos meus trevos.

(vou-te fazer uma surpresa. um dos trevos vai ser teu. afinal, que sorte poderá ser a minha se a não puder partilhar contigo?)

Aconteceu. E eu ainda não entendo. (mania de interpretar coisas... pfff....)

19 de dezembro de 2008

Halleluyah... halleluyah...

Halleluyah...

16 de dezembro de 2008

um dia...



"Para D.

um dia destes escrevo-te uma carta. porque me apetece, porque sim. porque os SMS's só tem 160 caracteres e, a mim, apetece-me escrever sempre mais (sem ter de pagar mais por isso. a escrita é livre. não deveria ser paga)

quero escrever-te uma daquelas cartas cheia de letras miudinhas. muito pequeninas mesmo. com letras que formam palavras, com palavras que formam frases e frases que formam ideias e sonhos. que contem onde eu fui, o que eu fiz, o que eu senti e mesmo aquilo de que não gostei. cartas com letras que falem do dia-a-dia das pessoas. um dia-a-dia tão igual ao teu/nosso que me/nos abraça, porque dele fazemos parte.

a minha carta há-de falar também de nós. porque eu gosto de ti. porque tu gostas de mim. porque nos amamos clandestinamente (e porque isso é bom). não penses que vou usar palavras bonitas (bem, talvez uma ou outra. sabes que tenho palavras mágicas na minha essência). não te vou chamar 'pastelinho de nata' ou 'felpudinho' (não!). aliás, não preciso de te chamar. tu sentes quando te chamo, e isso é maior do que qualquer 'chamamento'.

quero escrever-te uma carta que te abrace em palavras, porque as palavras serão minhas e eu serei as minhas palavras.

já te disse. qualquer dia escrevo-te uma carta. espero que tenhas paciência. vai ser longa."

11 de dezembro de 2008

íssimo... íssimo....

o que há em mim é sobretudo cansaço...

10 de dezembro de 2008

O labirinto...





Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
(Vinicius de Moraes - O Haver)

9 de dezembro de 2008

O que eu consegui aprender...



... que caminhar lado-a-lado cria laços fortes fortes (mais fortes que antes);

... que caminhar de mãos-dadas (mesmo que bastante apertadas!) transmite forças invisiveis;

... que estar longe-de-tudo é bom;

... que me apetece estar lado-a-lado, de mãos-dadas e longe-de-tudo só contigo...

5 de dezembro de 2008

Vem conversar...
eu pago as imperiais e os cafés...
estou a precisar de atenção...

Tenho dado tantas voltas ao revés...
perto de cair...
eu tenho de abrir...

ouvi dizer que tu também não andas na maior... talvez nos faça bem arejar... (até terça-feira!)
(J.Palma e Clã)