23 de dezembro de 2008

Vou contar uma coisa...



Eu tenho uma coisa para contar. Tenho pois. E esta coisa tem de ser contada assim, bem devagarinho, em palavras sussurradas para ouvidos bem abertos.

Aconteceu. São 5 e nasceram no meu livro. Bem, não nasceram mesmo lá, porque, embora mágicas, acho que precisam sempre do calor do sol e do fresquinho da água. Mas adiante. Para mim, nasceram lá, sim senhor!

Pablo Neruda. 10 poemas de Amor e uma Canção Desesperada. E, claro está, mais 5 trevos de 4 folhas. Por um não-acaso (porque nada acontece por acaso) tiraste do caixote o livro que, agora nas minhas mãos, me bafeja de ti quando tu não estás presente. Que me fala do crepúsculo e que me lembra que "sorte" a minha em te ter assim, presente em mim e no meu livro, habitante de mim e semeador dos meus trevos.

(vou-te fazer uma surpresa. um dos trevos vai ser teu. afinal, que sorte poderá ser a minha se a não puder partilhar contigo?)

Aconteceu. E eu ainda não entendo. (mania de interpretar coisas... pfff....)

1 comentário:

Sara disse...

(está um desafio engraçado n'O Meu Abrigo para ti... espero que gostes! beijinho *)