31 de março de 2008

Mal-me-quer, bem-me -quer...


Foi sem querer,que um dia te beijei,
até ao sol nascer.
Foi sem querer.
Foi sem querer,
que por ti me apaixonei,
E desde então não sei o que fazer.

Hoje o dia vai ter,
as horas qu'eu bem quiser.
Contigo eu vou renascer,
bem-me-quer, mal-me-quer.
Foi sem querer.
Nunca disse a ninguém.
Às vezes eu também,
também penso em ti.
Mal-me-quer, ninguém confia em ti.
Só tu me vais dizer,
se ele gosta de mim.
Hoje o dia vai ter,
as horas qu'eu bem quiser.
Contigo eu vou renascer,
bem-me-quer, mal-me-quer.
Hoje voltei p'ra te ver.
serei a tua mulher.
Dás-me força p'ra viver,
bem-me-quer, mal-me-quer.
Se eu subir, um dia ao céu,
irás ver-me a sorrir.
Tua lua serei eu.
Contigo eu vou renascer,
bem-me-quer, mal-me-quer.
Serei a tua mulher.
Dás-me força p'ra viver,
bem-me-quer,
mal-me,
mal-me-quer,
bem-me-quer.
(Paula Teixeira - até ao nascer do Sol
mal-me-quer, bem-me-quer... muito, pouco, nada? *

30 de março de 2008

"Especial..."



hoje imaginei passeios de mar e apareceu-me um verde diferente, de um sítio distante... o frio daquele sítio contrastado com o calor da cumplicidade... o sol a aparecer por entre as nuvens... e a chuva! a chuva que nos molhou os casacos e da qual tivemos de nos abrigar debaixo de uma árvore nossa... e, mesmo sem cachecol (é para ver que eu não o tenho sempre!) "amarramo-nos"... *

28 de março de 2008

o fado da procura...

"(...) Mas porque é que a gente não se encontra
Já estou farta disto farta de verdade
Vou beber a bica sentar e pensar
Ver se esta saudade ai fica ou não fica
E talvez sem querer não querem lá ver
Sem te procurar te veja passar
Sem te procurar te veja passar"
(ver se esta saudade ai fica ou não fica...) *

27 de março de 2008

Lindooo!


ontem foi dia de concerto grande :)

foi magnífico! mesmo muito bonito! também com um lugarzinho daqueles, o que esperavamos?! a Beth estava quase a cantar para nós (vá, e pra mais uma centena de pessoas que estava encostada às grades, mas isso agr também não interessa nada!)... gostei de tudo! até da "senhora parda" que a senhora Beth parecia ter! :P (ela ia caindo umas poucas de vezes e só se ria!! uma moca!) ma foi tão lindo! aquela melancolia toda contrastada com os sons electrónicos e com a forte presença em palco... a voz dela (e os litros de água que ela bebeu!)... dei por mim, em muitos momentos, a viajar... a viajar... normalmente de olhos fechados... "apenas" a apreciar/curtir/amar o momento... o concerto foi visto a três (minha Betinha e minha Elly, * p vcs)... foi mto sentido no coração de cada uma de nós... :)

e depois... no final aquele abraço... a Beth cá em baixo, agarrado ao povo que estava esparramado contra as grades (eu estava! tinha uma senhora histérica atrás de mim... enfim...)... sem medo de me repetir: foi lindo!! (em bold e tudo!!! se é pa repetir, que seja em grande!)


(agora entre parentesis... que acho que é dos sítios onde as minhas palavras se sentem melhores... adiante... ontem achei que faltava ali qualquer coisa... gostava de ter partilhado este concerto com mais duas pessoas, que sei que o apreciariam tanto ou mais que eu! e, como sou mázinha, não resisti a enviar uma sms a perguntar se não queriam estar por lá cmg! :P só pa "meter noijo"!)

26 de março de 2008

I'm Yours...

No outro dia enviaram-me esta música e eu fiquei colada! Dá vontade de dançar, de bater o pé, de "ser" esse "bom feeling"! Dizia à pessoa que me enviou esta música que é daquelas que dá vontade de cantar ao ouvido de alguém... hhhmmm! quem sabe um dia... - -' *

25 de março de 2008

quem és tu?



"quem és tu na imendidão do deslumbre?

por favor diz-me quem és tu de novo?"

(Jorge Palma - Quem és tu de novo?)

24 de março de 2008

aaaiiiii....

nas horas em que não se dorme, pensa-se... e "cola-se o piston" em frente ao espelho sem saber muito bem se o que vemos é exactamente aquilo que vemos... e dizemos meia dúzia de asneiras e sentimos falta de uns braços quentinhos que se envolvam connosco... porra! e até sentimos falta dos miminhos (...), dos abraços e dos beijinhos de um alguém que não existe... porque estupidamente não queremos (ou queremos demais, não sei...) que exista... é estupido! é parvo, mas sente-se a falta... de uma mensagem igualmente parva no telefone... de um abraço despreocupado... de um beijinho que seja "beijo"... mas sei que os muros estão demasiado altos para se deixarem transpôr... só que às vezes apetece tanto! e volta-se a sentir tanta falta... mas, no intante seguinte, fecham-se (outra vez...) as janelas todas, mais as respectivas persianas... os portões e as fechaduras... (e pára por aqui... a chave ainda não a deitou fora...)

às vezes tenho vontade de te agarrar e de te dizer uma coisa... mas primeiro tirava-te os óculos, porque ao perto até os miopes vêm bem...
*

23 de março de 2008

hoje...

hoje apetece escrever sobre tudo e sobre nada... talvez sobre o dia que está bonito, ou sobre o vento que teima em despentear os meus cabelos e fazer voar a minha saia... sobre a noite que foi comprida demais para ser "apenas" noite... sobre a cabeça que insiste em doer... sobre os vícios de poemas e de leituras e de músicas e de artistas... sobre o "encosta-te a mim" (literal!)... sobre energia e sobr falta dela... sobre ti e sobre mim... e sobre os outros dois... sobre a lua que está cheia...

apetece-me escrever, mas não posso... hoje vou, apenas, sentir...

21 de março de 2008

Vem para ser feliz...

"vem pra misturar juizo e carnaval
vem trair a solidão
vem pra separar o lado bom do mal
e acalmar meu coração

vem pra me tirar o escuro e a sensação
de que o inferno é por aqui
vem pra se arrumar na minha confusão
vem querendo ser feliz"
(Feliz - Maria Rita)
Pode ser, pode? :) * ´
é uma música que tem um "bom feeling" daqueles! o destaque: "vem para se arumar na minha confusão"... e mais não se diz... (mas tem-se um pressentimento!)

20 de março de 2008

Bem-vinda, Srª D. Primavera...



hoje começa a Primavera! sobre a Primavera, o que me apraz dizer? que até escapa... gosto porque os dias ficam maiores, gosto porque há mais luz, gosto porque os passeios se tornam mais agradáveis... gosto porque o céu azul fica, definitivamente, melhor nas fotografias... gosto porque a relva parece mais verde e porque está mais quentinho (mas não em demasia, o que me agrada muito!)...


o que dispensava perfeitamente: os pólens, esses marotos que decidem dançar ao sabor do vento e vir aterrar, com precisão cirurgica, nos "narizes" do povo que tem "rinites", "asmas"e afins... e pronto, lá nos metemos nós com o Aerius, o Zyrtec e os Visadrons! e depois temos crises e ficamos chateados porque não conseguimos respirar, falar e cantar! (na última que tive parecia um aspirador!! o que me vale é ter "à mão de semear" um fisioterapeuta para me fazer expansões do tórax! :P)


enfim... gosto das flores, também... áté das abelhinhas (zzzz sou uma abelha, ando à procura do mel! pousa aqui, pousa ali!)... e gosto, particularmente, das andorinhas que teimam em aparecer lá em casa, a cada nova Primavera... é bonito assistir à (re)construção do ninho, ao nascimento dos filhotes e à partida...


mas os desgraçados do polens estragam esta "harmonia" toda! enfim... aguenta Ana Rita!

mas há outra coisa que me deixa triste na Primavera... é a partida do Inverno... adeus, Sr, Inverno... até pró ano (cá dentro, havemos sempre de coexistir... tu mais frio, eu mais quentinha... sempre a contrastar-te o frio com uma mantinha quentinha ou uma lareira...)

e, peço perdão, mas hoje acordei com uma música na cabeça!! faz-me lembrar os meus tempos de lenço azul ao pescoço (há uns aninhos atrás!) em que cantavamos (fosse que estação do ano fosse!) a plenos pulmões:
"quando o teu corpo transpira
e a vida se torna diferente
quando a tua alma respira
e o teu coração não mente
tu sabes que ela chegou
na erva podes rebolar
o tempo da esperança voltou
e agora tu podes cantar
Primavera, ohoh Primavera (Primavera)
dá-me a alegria p'ra viver essa esperança contigo! oh oh oh"
esta música faz-me sempre sorrir!! :) *

19 de março de 2008

Acho que todos queremos...

hoje li isto... e gostei!

17 de março de 2008

"Come-o, feliz, sã, gloriosa, cheia..."

"Disse fêmea
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda
Perde a estúpida inocência
Dia após dia
Para aonde ia
Disse fêmea
Mulher feita

Mal eu sabia
Que a vida rouba os sonhos
Mal eu sabia
Que o mundo nos desmama
De paixões surdas,
Cava na cara
Sulcos secos,
Sulcos secos

Disse fêmea
Mulher feita
Faz-te fêmea
Ama-te a ti mesma
O mundo espera
Cheio de tudo

Come-o, feliz, sã, gloriosa, cheia
Diz-te fêmea
Mulher feita

Eu não sabia
Que nascemos sombras
Eu não sabia
Que todos têm medo
De falhar, de perder
Não há braços de fêmea
Para embalar
O mundo

Disse fêmea
Mulher feita
Acabou-se o que era doce
Acabaram-se os amantes
O preço da mão estendida é
A pagar, a pagar,
Mais cedo ou mais tarde
Não repitas os meus erros
Menina feita mulher

Disse fêmea
Mulher feita
Disse fêmea
Disse cresce
Disse muda, muda, muda
Perde essa estúpida inocência
Dia após dia,
Após dia,
Para aonde ia
Disse fêmea
Menina feita mulher

Menina feita mulher

Menina feita mulher."


hoje o dia começou com mais frio que o habitual e com um "Disse fêmea" a berrar-me aos ouvidos... vou reter duas coisas desta música: "perde a estúpida inocência" (nem tudo o que me dizem é a verdade... às vezes, tantas vezes, serve só para ver se estamos atentos...); "ama-te a ti mesma, o mundo espera... cheio de tudo" (como alguém me dizia há uns dias, se eu não gostar de mim, quem gostará?)

acho que preciso de reter outra coisa: há meninas, há mulheres e há fêmeas... as meninas são engelicais, mas apenas meninas... as mulheres conseguem englobar a anterior, mas tem-na esquecida... a fêmea engloba todas as anteriores e tem-nas em equilibrio... utiliza cada uma quando assim o entende... é, de facto, talvez resida aqui a pequena grande diferença de que se falava... há meninas, há mulheres e há fêmeas... a melhor? nao se coloca a questão... apenas diferentes (já que não admito comparações! ponto!)

e acho que tenho de falar de outra coisa (as ideias que uma musica nos suscita!): o Jorge Palma vai estar por terras de Aveiro no próximo Sábado... acho que vou lá dar um pulinho e ver (mais uma vez, diriam alguns...) o concerto do Jorge Palma... pode ser que "arraste" comigo as estrelas... é sempre uma boa oportunidade de ouvirmos alguns dos nossos poemas preferidos...

*

13 de março de 2008

Comin' for to carry me home...

Swing low sweet chariot

Comin' for to carry me home

Swing low, sweet chariot

Comin' for to carry me home

12 de março de 2008

Do outro lado do espelho (Papercutzed)


O tempo parou, deste lado do eu.

O seu estado instável, deixava-me frágil.

...até agora.


Lá fora, o (homem-)medo reina em cada canto.

Por encanto, aqui sinto-me Alice no mundo da fantasia.


Ode à Inocência...aqui...lembro-me de tudo o que fazia...um mundo de fantasia!


(Pensava que sim, que era o que eu queria) Será que era tudo o que eu queria ?

11 de março de 2008

Negativo... (Jorge Palma)


"Não é que o medo a impeça de ser quem é
Só não sabe lá muito bem como é que há-de ser
Não é que ela não aprecie aquilo que tem
Mas dá muito mais atenção ao que pode ter
Não é que o silêncio a aflija mais do que o Sol
Em qualquer dos casos ela acaba por se esconder

Não é que ela viva do sonho de ter alguém
Mas tem uma esperança guardada de ser feliz
Não é que ela não acredite em ser mulher
Mas se alguém a quer e a seduz ela não diz
Então ela troca as palavras e fecha a luz
E pensa outra vez que o amor lhe escapou por um triz

E ela vai e vem
Vai e vem
Deixa no palco tudo o que tem
Ela vai e vem
Vai e vem
Nos bastidores não vê ninguém

Não é que ela esteja encalhada junto ao farol
Mas tem uma vela pintada por outra mão
Não é que o vento a amachuque mais do que o Sol
Porque o vento é sempre mais fraco que a solidão
Como as certezas são mais caras que as opiniões
E quando ela olha para o leme não há capitão

E ela vai e vem
Vai e vem
Deixa no palco tudo o que tem
Ela vai e vem
Vai e vem
Nos bastidores não vê ninguém"


(à segunda tentativa...)
(oh pah... a imagem é girissima! já me fez rir, porque me fez lembrar dois meninos enrolados assim à volta de um cachecol!)

10 de março de 2008

Tão perto e tão longe...

"Por aqui fico, no teu olhar
Perco força sem resistir e sem mudar
Por aqui fico
O tempo pára mas logo foge
Estás tão perto e tão longe
Se me visses o gesto não chega
Não, não chega


Não me vês não me ouves se ao menos sonhasses
Nao me vês nao me ouves se ao menos sonhasses

Por aqui fico
Na tristeza caminho só
Sem pensar no que aprendi
Por aqui fico
O tempo pára mas logo foge
Estás tao perto e tao longe
Se me ouvisses um grito não chega
Óh! Não chega

Não me vês não me ouves se ao menos sonhasses
Não me vês não me ouves se ao menos sonhasses
(...)
Não me vês nao me ouves se ao menos sonhasses
Não me vês nao me ouves se ao menos sonhasses
Não me vês nao me ouves se ao menos sonhasses
Não me vês nao me ouves se ao menos sonhasses"

...se ao menos sonhasses... :)

(Longe na distância, perto naquele lugar a que chamamos coração... onde temos sempre "hands on approach")
*

7 de março de 2008

Amigos estrela...

as palavras ficaram, muitas delas, apenas e só no silêncio da abóbada craniana... apesar das muitas palavras "não nossas" que dissemos, as nossas ficaram dentro de nós e do nós que somos... gosto de vos sentir assim, almas gémeas... bonitas, pacientes, tranquilas. E no fundo revoltadas e prontas-para-a-luta... gosto da vossa influência um no outro, da influência em mim, da minha em vocês e das "setas" invisiveis da amizade que não se vê... gosto de ver um filme com vocês, de ler com vocês, de estar, simplesmente... gosto dos vossos beijos na testa, das lagrimas ao canto do olho, dos abraços apertados... da força como agarram a minha mão e eu agarro a vossa... do "Rita, és enorme!" ou do "És especial..." gosto! e gosto porque sou a mulher mais feliz do mundo (sem dúvidas!)

agora que vocês vão partir, eu sei que vou ter um bocadinho de saudades... mas o Mundo é vosso! e sabe bem partir por fora, para apreciar o que temos por dentro...
Para os meus Grandes um poema de Jorge Palma... para mim é "o vosso" de agora... chama-se "Passos em Volta"

"Quando o sol chegou aos subúrbios da cidade
Anunciando mais um dia igual aos outros
Ele acordou e pressentiu
Que hoje o seu dia ia ser diferente
Sentiu nos lábios o sabor
Dum sorriso finalmente triunfante
Escorregou da cama
E contemplou o espelho sorridente
Acabou-se a incerteza dos seus passos em volta
De um sentido que ele nunca encontrou
Pela primeira vez tinha o destino nas mãos
Desta vez ele não duvidou
Sentiu-se invadir por uma estranha lucidez
Que o conduzia pelas calhas do passado
Serenamente descobriu
Que afinal tudo tinha o seu sentido
Levou o olhar á janela
Lá em baixo a rua estava abandonada
Levantou o fecho
E de repente alcançou a liberdade
Acabou-se a angústia dos seus passos em volta
Dum amor com que ele apenas sonhou
Pela primeira vez tinha o futuro nas mãos
Abriu a janela e voou"


daqui a duas semanas, reuniremos, novamente, os nossos (a)braços de estrela... até já, Grandes! *

5 de março de 2008

Lá vamos nós!

You who only find your heart when it bleeds
Let me bring you words of hope full of light

You know how I wasted half my life
Searching behind the veils of dew
How I stepped into silver mirrors
When I was looking for something new

This is what I've learned today
You know they've forbidden me to say
Of how we'll all be saved
By broken heroes' prayers

So carry the world on your shoulders
With golden knees and flaming eyes
Maybe you'll feel a little older
But it's time to do what's wise

(Mazgani - Song of the new heart)

Hoje é dia de Mazgani no TA, às 22:30... lá estaremos! :) *

3 de março de 2008

Vai...

"Ó Rita tu sai da janela!"
:)

2 de março de 2008

A tua (minha) pequena dor..

A tua pequena dor
Quase nem sequer te dói
É só um ligeiro ardor
Que não mata mas que mói
É uma dor pequenina
Quase como se não fosse
É como uma tangerina
Tem um sumo agridoce
De onde vem essa dor
Se a causa não se vê
Se não é por desamor
Então é uma dor de quê?
Não exponhas essa dor
É preciosa é só tua
Não a mostres tem pudor
É o lado oculto da lua
Não é vicio nem costume
Deve ser inquietação
Não há nada que a arrume
Dentro do teu coração
Talvez seja a dor de ser
Só o sente que a tem
Ou será a dor de ver
A dor de ir mais além
Certo é ser a dor de quem
Não se dá por satisfeito
Não a mates guarda bem
Guardada no fundo do peito!
(Cabeças no ar - A tua pequena dor...)