
"Eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito sono de manhã
escuto a correria da cidade
que arde
e apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente ainda se ama
e a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna a nossa cama
reclama, do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem-vinda companheira
no corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito mais o que fazer
Eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade
que alarde
será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
debaixo do meu cobertor de lã
eu faço samba e amor até mais tarde
e tenho muito sono de manhã"
(Chico Buarque)
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