27 de dezembro de 2007

Há aqueles dias...

... em que o sentido que podemos dar às coisas não aparece, por muito que se pense, que se medite... acho que, mesmo que eu soubesse fazer o pino, as coisas ficariam iguais... é o célebre "mas porque é que eu sou assim?!", quando sabemos que o pensamos, sentimos ou fazemos não tem sentido nenhum... mas, mesmo assim, pensamos, sentimos e fazemos... (às vezes parece que não temos tento no pensamento...)
parece que foge das mãos a capacidade de ser diferente dos demais... quando se acha que se pode tudo, se tem força para tudo, chega o dia em que a percepção do mundo nos mostra que não é bem assim... que os braços que esticam em direcção ao outro precisam de receber os braços do outro, mas no sentido contrário... (mesmo quando se pensa que se sobrevive "bem" sem tudo isso... balelas!)... e, mesmo quando sabemos (ou pensamos que sabemos!) que o caminho que o outro percorre até nós é diferente daquele que percorremos até ele (pelas razões mais diferentes...), pensamos, sentimos e fazemos coisas-erradas, coisas-más e coisas-feias... conhecemos as particularidades, o enredo, a novela... e nem esse conhecimento nos conduz áquilo que nos distigue dos animais (a razão....)...

e como penso com o coração e com os sentidos, mais do que com a cabeça... (e penso que não sou eu...)

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